Durante todo ano, a Universidade São Francisco desenvolve projetos e ações em busca de promover a inclusão social e o bem-estar da comunidade. São cursos, feiras, palestras, seminários, orientações e muitas outras atividades abertas para um público que busca conhecimento, amizade, auxílio e informação. Um bom exemplo dessa jornada de empenho e boa vontade são as atividades desenvolvidas na Clínica de Fisioterapia do campus Bragança Paulista. O trabalho, ofertado pelo curso de Fisioterapia, é realizado por alunos dos últimos semestres da graduação, em que, sob a orientação de professores, pacientes da rede pública são selecionados e recebem atendimento gratuito. As sessões, que variam entre fisioterapia neurofuncional, desportiva, cardiovascular, entre outras, beneficiam em média 800 pessoas por mês. Além da clínica, o Hospital Universitário São Francisco, a Santa Casa de Bragança Paulista e mais algumas instituições recebem com entusiasmo o auxílio dos futuros fisioterapeutas.
Toda essa mobilização em prol da comunidade é uma iniciativa que vai ao encontro das necessidades de muitos que precisam de tratamento. “Tem uma importância crucial, já que a clínica é o local de referência regional para os atendimentos em todas as áreas de atuação do fisioterapeuta”, afirma Patrícia Teixeira Costa, coordenadora do curso.
Para o paciente Rodrigo Camargo Santos, que sofreu um acidente automobilístico em 2014, contar com o apoio da clínica é fundamental para sua recuperação. “Cada dia que passa é uma conquista. Cheguei em uma cadeira de rodas e hoje estou treinando dar alguns passos com o andador”, diz.
A gratidão de Rodrigo se reflete também nos que participam diretamente dessas pequenas vitórias. “Essa rotina de atendimentos tem contribuído demais, pois é muito próxima do que vamos encontrar lá fora. Aqui tenho aprendido muito, porque a prática é essencial à formação profissional”, ressalta Mariele Miyamoto Magon, aluna do 8.° semestre do curso. Tudo isso representa uma iniciativa que favorece não somente os pacientes, pois ao mesmo tempo que incentiva docentes a atuarem com um olhar humanitário transforma simples calouros em profissionais com determinação altruísta.
