Notícias do IMCP

16.12.2013

Canarinhos encantam em concerto de Natal

Canarinhos encantam em concerto de Natal

 No último sábado, dia 14 de dezembro, o padre David José Reis deixou a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, para seu compromisso anual: assistir o concerto de Natal do Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis (IMCP). O evento, que lotou a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, estava na agenda do padre desde o meio do ano. Ele deixou para trás quatro casamentos – pediu que outro padre o substituísse – e veio à cidade prestigiar o grupo. “Todos os anos me organizo para prestigiar este concerto”, explicou ele, de frente para as quase 130 crianças e adolescentes integrantes dos corais dos Canarinhos de Petrópolis e das Meninas dos Canarinhos de Petrópolis que participaram do concerto.

O repertório da apresentação, que continha obras relacionadas ao Natal, foi escolhido a dedo pelos regentes Marco Aurélio Lischt (meninos) e Marcelo Vizani (meninas). Na voz dos pequenos cantores- incluindo alunos dos cursos de aprendizes – as canções emocionaram ainda mais. “Incluímos desde clássicos como Noite Feliz, de Franz Gruber e J. Miessner, a obras como “Wiegendliedchen”, canção de ninar atribuída a Mozart, e “All that hath life and breath praise ye the Lord”, de René Clausen”, lembrou Lischt.

Na platéia, um dos mais emocionados era o padre David José Reis. Ex-Canarinho (ele integrou o coral entre 1957 e 1964), chegou à Igreja do Sagrado Coração de Jesus uma hora antes do início da apresentação e se emocionou ao lembrar do que aprendeu no coro. “O Coral dos Canarinhos é mais do que um projeto. É uma grande escola. Uma escola de música, sim, mas, acima de tudo, uma escola de vida, de ser humano”, elogiou, afirmando que aprendeu, ali, não só sobre a arte. “Aprendi a ser sensível, a ter valores que não se perdem com o tempo”, disse.

Com saudade, o padre relembrou da infância e do significado de todo o trabalho que hoje é mantido pelo instituto. “Não vivi no seminário o que vivi como canarinho. Foi no coro que aprendi a ter disciplina, desenvolvi valores éticos e morais. Me lembro bem de uma apresentação que fizemos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O salão estava lotado e, no fim, nos cercaram pedindo autógrafos. Imagine só: eu, criança, dando autógrafos! Mas frei Leto, fundador do coro, que era nosso professor, nunca nos deixou o orgulho subir à cabeça. O que aprendi como canarinho me fez ser a pessoa que sou hoje”, garantiu.

Depois de 1h30 de apresentação, meninos e meninas foram aplaudidos de pé pelo público. “É sempre um momento emocionante”, comemorou o regente do Coral da Meninas dos Canarinhos, Marcelo Vizani.

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