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26.11.2018

Quais as melhores maneiras de se aproximar do filho?

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Quais as melhores maneiras de se aproximar do filho?

O vínculo afetivo se desenvolve basicamente por meio do cuidado, observação, atenção e avaliação. A relação com o pai/mãe deve ser o ponto principal, pois eles formam as bases necessárias para estabelecer os vínculos futuros. O sentimento de segurança proveniente do vínculo, além de contribuir para o desenvolvimento emocional saudável do filho, também influencia no processo de escolhas positivas e adequadas, nas boas relações de amizade e reduz o risco de transtornos emocionais.

“É importante que os pais estejam atentos aos elementos que favorecem o desenvolvimento de uma boa autoestima e estrutura emocional. Ao longo da vida, a criança vai enfrentar diversos desafios e um bom vínculo vai ajudar na capacidade de tolerar frustrações e desenvolver resiliência”, orienta a psicóloga do Departamento de Saúde Escolar do Colégio Bom Jesus, Roseli Grzybowski, que indica sete maneiras de fortalecer a relação com os filhos:

Tempo exclusivo: A presença física com atenção dedicada ao filho, demonstrando que ele é importante para os pais, que se preocupam com ele, é importante. Compartilhe interesses e necessidades e priorize isso antes de buscar presentes ou objetos de desejo para satisfazer os prazeres do filho compensando uma ausência.

Seja coerente: Expressar-se com sinceridade amplia o clima de segurança e a confiança na relação. Por exemplo, dizer que você vai sair e vai demorar, mas que vai voltar; falar que aplicar uma vacina dói, mas que logo a dor melhora. Evite promessas que não possam ser cumpridas.
Evite comparações: Respeitar o modo de ser do filho e a forma de ele reagir às situações, sem fazer comparações com outras pessoas é fundamental. Por exemplo, dizer que o irmão faria diferente, que “fulano” teria agido de tal modo pode ser entendido pela criança como crítica e alimentar a insegurança.

Faça uma atividade em conjunto: Brincar junto é uma oportunidade de expressão da espontaneidade, colaboração, competição, em que os pais podem ensinar os filhos e aprender com eles, bem como refletir sobre valores e regulação emocional.

Pratique o diálogo: O diálogo é outra fonte de aproximação, que estabelece um canal de aprendizagem para comportamentos e regulação emocional. Durante a conversa, os pais podem, e devem, reconhecer e expressar seus próprios sentimentos, como, por exemplo, tristeza, alegria, frustração, raiva, preocupação, cansaço e compartilhar isso com os filhos quando necessário e de forma adequada. “Não é saudável negar o que se sente, mas sim ter cuidado com a forma de se expressar. Pais abertos, que se expressam de maneira verdadeira com os filhos, estão estimulando que eles também compartilhem seus sentimentos e emoções no decorrer da vida”, ensina Roseli.

Seja verdadeiro: Esteja atento à forma de se expressar com seus filhos e mantenha a coerência entre a mensagem verbal e a não verbal. Estimular a sinceridade neles, sendo sincero, é importante.
Busque apoio da escola: A escola é lugar privilegiado de complemento à formação promovida pela família. Participar de reunião para apresentação dos trabalhos a serem realizados com os filhos, das reuniões pedagógicas individualizadas, não apenas com o foco nas notas, mas no desenvolvimento integral do estudante faz parte do processo. Recomendamos ainda participar das apresentações de finalização de projetos e da comemoração de Dia dos Pais e das Mães bem como acompanhar as tarefas escolares e a rotina de estudos.

Esse conteúdo foi publicado no Guia dos Pais, do G1 Paraná.

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