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07.12.2018Graduação internacional aumenta a empregabilidade
Uma pesquisa divulgada pela Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio (Belta), com 466 representantes dessas empresas, mostra que os cursos de graduação subiram da 8.ª posição em 2015 para a 6.ª em 2017 na preferência dos estudantes. Esse é um sinal da busca de alunos brasileiros por uma capacitação global e uma formação que traga melhores posições no mercado de trabalho. Para Areta Ulhana Galat, coordenadora do Núcleo de Relações Internacionais da FAE Centro Universitário, a principal razão dos alunos brasileiros optarem por uma graduação internacional é desenvolver competências interculturais e explorar uma formação diversificada que permita um programa acadêmico, respeitando seus talentos e suas competências. “Aprendizagem e/ou aperfeiçoamento da língua do país de destino; aquisição de competências interculturais e autonomia, entre outras. O ganho com a experiência no exterior é imenso”, conta Areta.
Outro ponto importante é a melhoria do currículo. Um estudo do jornal britânico Financial Times mostra que, após três anos de formação, os egressos das 30 melhores universidades do mundo obtiveram 100% de aumento salarial.
Preparo
Se as vantagens parecem muito grandes, é preciso observar quando iniciar o preparo do aluno para ingressar em uma universidade internacional. Cada família, cada aluno, deve considerar o seu momento, que pode ser nos primeiros anos do Ensino Médio, pois muitos não querem comprometer o tempo de estudo necessário para o vestibular e para o Enem. No caso de optar por uma graduação no exterior, o processo de inscrição inicia pelo menos um ano antes da conclusão do EM. A preparação financeira deve ser levada em conta, considerando que as universidades, na sua maioria, exigem comprovação de renda para o primeiro ano de estudos.
A coordenadora da Área Internacional do Colégio Bom Jesus, Anne Christina Martins, conta que a escola pode auxiliar nesse processo por meio de palestras, falando sobre as oportunidades e parcerias, oferta de cursos de línguas, preparatórios para as provas de admissão como SAT, TOEFL, IELTS etc., e serviços de orientação e acompanhamento permanentes. No Colégio Bom Jesus, por exemplo, são oferecidas palestras mensais informativas sobre o processo de seleção e inscrição para as universidades americanas, e os alunos interessados que se inscrevem no processo são orientados sobre todos os passos para submeter suas inscrições. “Este programa de acompanhamento geralmente inicia no 9.º ano, até a submissão de toda a documentação para que as universidades americanas procedam à escolha dos alunos”, conta Anne. O escritório do EducationUSA que, por meio dos seus orientadores, também trabalha com os professores do Bom Jesus, auxilia os estudantes a preparar as cartas de recomendação necessárias e o preenchimento de formulários específicos. “Além disso, oferecemos aos nossos alunos o programa de High School, que permite fazer simultaneamente o Ensino Médio brasileiro sem sair do Brasil”, completa Anne, que acompanhou o ingresso de alunos do Bom Jesus em grandes universidades, como Harvard, Stanford, Dartmouth, Northwestern, Purdue, UPenn, Agnes Scott e Siena College.
Sobre o High School
Criado com o objetivo de oferecer certificação simultânea do diploma americano – como se estivessem no exterior – e do currículo escolar brasileiro de Ensino Médio, o High School do Bom Jesus potencializa as chances de aceite em uma universidade estrangeira, pois desenvolve a competência na língua inglesa, as habilidades de raciocínio crítico, peculiares ao sistema educacional americano. Por essa razão, Siena College e Texas Tech, instituições americanas, aceitam os alunos que concluem o programa de High School, isentando-os dos testes de proficiência e de admissão, como o TOEFL e o IELTS.
Começar o preparo do adolescente mais cedo, já no início do Ensino Médio, é apontado como um fator importante. “Não apenas pela questão financeira, mas para que os filhos tenham proficiência na língua inglesa ao chegarem ao Ensino Médio, assumam o comprometimento pelo estudo e pelo voluntariado e participem de programas de iniciação científica oferecidos no Grupo Educacional Bom Jesus”, conta Anne.
Esse conteúdo foi publicado no Guia dos Pais, do G1 Paraná.