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17.10.2024Entenda a importância da formação socioemocional na educação
A formação socioemocional é um dos fatores de grande relevância quando pensamos no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Essa formação contempla competências que asseguram mais autonomia e fazem parte do jeito Bom Jesus de ser, ensinar e inspirar.
Neste conteúdo, vamos apresentar a formação socioemocional e o que ela significa para a educação. Continue a leitura!
O que é socioemocional?
A definição de socioemocional, segundo o dicionário, refere-se a “preceitos sociais e emocionais”, abordando especialmente como as pessoas gerenciam suas emoções em relação aos outros. Ou seja, o conceito socioemocional envolve a habilidade de entender e lidar com as próprias emoções, além de reconhecer e respeitar as emoções dos outros. Isso inclui a empatia, o diálogo, o respeito e a capacidade de construir relacionamentos saudáveis.
Quando nos referimos ao contexto educacional, a relação com as emoções é extremamente importante por conta da convivência com colegas e professores. No ambiente escolar, é possível cultivar habilidades que influenciam no bem-estar dos alunos. A seguir, explicaremos melhor esse ponto.
Formação socioemocional: por que é essencial
A formação socioemocional estimula o desenvolvimento de aspectos sociais e emocionais de crianças e adolescentes durante a trajetória na escola, para além do aprendizado de conteúdos. Assim, os alunos são capacitados a enfrentarem as situações da vida com mais autonomia e resiliência.
As competências socioemocionais são incentivadas por meio de práticas pedagógicas inovadoras. Essas competências socioemocionais integram a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), um documento que define os direitos de aprendizagem de todos os alunos das escolas brasileiras, tanto públicas quanto privadas.
Elas contemplam habilidades que podem ser desenvolvidas em diferentes fases da vida e estão ligadas à capacidade das pessoas de se relacionarem. A inteligência emocional também se refere a essas competências, pois é por meio dela que lidar com situações conflituosas torna-se mais descomplicado.
Aprender a dialogar, trabalhar em equipe e buscar a resolução de conflitos é fundamental para crianças crescerem com mais confiança e respeito.
Foi em 2019 que a BNCC incluiu a obrigatoriedade das competências socioemocionais nas escolas. Antes disso, as áreas da Psicologia e da Educação também tratavam desses temas, mas sem que existisse um documento específico com direcionamentos a respeito dessas competências.
As competências socioemocionais nas escolas
Como já mencionamos, a implementação da BNCC, que aconteceu em 2019, apresentou às escolas uma nova prioridade. A partir daquele ano, os gestores, professores e coordenadores escolares passaram a implementar as competências socioemocionais em suas atuações.
O desenvolvimento de habilidades como empatia e autoconhecimento faz da escola um ambiente mais acolhedor e fortalece as relações interpessoais, o que prepara as crianças e os adolescentes para os desafios do futuro.
Nesse sentido, a formação socioemocional pode ser trabalhada não necessariamente como uma disciplina, mas fazer parte da abordagem de todas elas. As atividades em grupo, por exemplo, são momentos interessantes para observar como os alunos interagem entre si e como alguns desempenham o papel de líder, por exemplo.
A BNCC sugere ainda que a fragmentação entre disciplinas seja evitada, além de estimular a aplicação dos conhecimentos na vida real e o protagonismo do aluno em sua aprendizagem. Abaixo explicamos cada uma das 10 competências trazidas pela BNCC:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos para entender e explicar a realidade, colaborando para a construção de uma sociedade solidária.
2. Exercitar a curiosidade intelectual: investigar, refletir, analisar criticamente, imaginar e ter criatividade para pesquisar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Desenvolver o senso estético para reconhecer e valorizar manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas de produção artístico-cultural.
4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbovisual para expressar-se e compartilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos.
5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano.
6. Valorizar diferentes saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho, fazendo escolhas alinhadas ao projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar da saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, promovendo o respeito ao outro com acolhimento.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Nos Colégios Bom Jesus, em todos os níveis de ensino, estimulamos o aprendizado por meio de uma formação socioemocional. Nós acreditamos que encorajar essas habilidades transforma o convívio, tanto na escola quanto em casa.
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