Do alto do universo, no espaço, onde pouco humanos tiveram a oportunidade de estar, o planeta Terra é uma grande mancha azul de mares que rodeiam limitadas proporções de terra. Somos todos moradores de um mesmo lar: humanos, peixes, pássaros, mamíferos, anfíbios, plantas, minerais... todos atuando diariamente no palco da vida em completa interdependência.
Como manter uma coexistência pacífica e harmoniosa? Enquanto seres humanos, racionalmente capazes, nós somos chamados, desde o início, ao cuidado da natureza na sua diversidade de seres. Como exercer esse cuidado sem incorrer em exploração insensata e soberba dominação?
Se há verdade no dito popular: “Nós colhemos o que plantamos”, é chegado o momento de revermos nossos hábitos e, principalmente, nosso modo de pensar e agir. Que o exercício da razão não nos coloque fora, acima ou contra a natureza, mas, antes, junto e a serviço dela, sob pena de perdermos nosso próprio equilíbrio original.
Uma mudança radical de práticas e atitudes faz-se necessária – e nós dispomos de força para essa mudança! Temos recursos naturais e tecnológicos para fazermos do futuro do nosso planeta a certeza de dias melhores!
A natureza exige respeito, e não podemos negá-lo a quem, por tanto tempo, nos amparou e tão pouco fizemos em troca. A adoção de práticas sustentáveis em nosso cotidiano é um fator decisivo para possibilitar a disponibilidade dos recursos naturais, agora e no futuro.
Se não é mais possível reverter a degradação ambiental que já ocorreu, podemos, ao menos, diminuir os impactos causados. Essa é uma decisão que cabe a todos, unindo forças e mudando nossas atitudes de forma consciente e responsável. Somente assim viveremos o hoje certos de que haverá o amanhã.
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