Historicamente, o homem vem modificando o seu modo de viver, buscando em novas formas, mais seguras e eficientes, suprir as suas necessidades. O uso dos recursos naturais se intensificou na mesma proporção que o desenvolvimento tecnológico cresceu. Uma vez deslanchada a avalanche da civilização, tudo aconteceu muito rápido, porém tardou para que refletíssemos sobre as consequências e os impactos causados por toda essa evolução.
As atividades do dia a dia se tornaram mais fáceis e práticas, mas não nos demos conta de que o planeta Terra não suportará a contínua exploração a que estamos habituados. Uma sociedade próspera requer um desenvolvimento econômico-financeiro, mas esse não deve ser o objetivo único ou principal.
Por isso, a ideia de sustentabilidade nos convida a repensar o conceito de economia, termo que provém do grego oikos (casa) e nomos (administrar) e acena para a organização do lugar que habitamos, que, num sentido amplo, pode ser entendido como “administrar a sociedade”.
As sociedades possuem necessidades ilimitadas (queremos sempre algo novo/mais moderno) enquanto os recursos são limitados (por mais que novas tecnologias permitam aumentar a quantidade disponível). A questão então é: como manter o justo equilíbrio, nas dimensões social e ambiental, de modo que sejam atendidas tanto as necessidades das pessoas como o gerenciamento dos recursos?
O século XXI tem se mostrado um período de grandes desafios para repensarmos nossa forma de produzir e consumir: produção e consumo a serviço da sociedade humana. Com tamanho poder, empresas públicas e privadas podem fazer muito pelo bem-estar social, tendo como consequência o reconhecimento do seu compromisso ético junto a clientes e consumidores.
Uma economia sustentável parte da convicção de que o mundo é nossa casa e de que deve ser construído por atitudes justas e generosas. É essa nova visão de desenvolvimento que levará a humanidade a progredir de forma positiva e socialmente transformadora.
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