Comer, escovar os dentes, sair de carro, fazer compras, tomar um cafezinho... essas e muitas outras são ações humanas que garantem a nossa sobrevivência e permeiam de significado a nossa vida cotidiana. Contudo, na modernidade, elas implicam necessariamente em consumo.
Passamos muito tempo sem perceber que nossas ações, no dia a dia, impactam o ambiente natural e construído, provocando, a médio e longo prazos, efeitos indesejados. Nesse momento, porém, nossa razão é desafiada pelos gemidos de socorro daquela a quem chamamos de mãe – a mãe natureza.
Por isso, uma das atuais palavras de ordem é: sustentabilidade. Esse termo provém do latim sustentare e seu significado abrange defender, manter, apoiar, conservar e cuidar. Sua prática, porém, possui um caráter muito mais complexo e abrangente do que podemos imaginar.
Urge pensarmos, depois de tantas conquistas, no risco da privação. O que seria de nós se não houvesse energia elétrica? Se a medicina estagnasse seu progresso de descobertas? Se o abastecimento de água fosse controlado, restrito ou proibido?
O ritmo de degradação ambiental e a exploração dos recursos naturais nos quais nos encontramos colocam nossa própria existência em perigo. Mas, se repensarmos nossos valores e a educação socioambiental passar a ser a base de nossas atitudes, será possível alcançarmos as mudanças necessárias.
Por isso, torna-se imprescindível refletir sobre formas de manter um desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. Se na natureza nada se perde, tudo se transforma, cabe a cada um de nós iniciarmos a transformação que queremos ver.
Plantar árvores? Sim. Mas semear ideias também. Ideias que possam direcionar para a adoção de uma nova postura ética e responsável. Nosso futuro depende daquilo que fazemos hoje, certos de que as próximas gerações herdarão o mundo que deixarmos junto da consciência que incorporarmos às nossas ações.
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