Há muitos manuais que garantem àqueles que buscam um novo emprego dicas sobre o que responder em um processo seletivo. Certamente nenhum deles traz nada mais preciso do que a resposta de Adriano Lopes de Lima, ao ser entrevistado na USF: “Eu vim para estudar!”. Mesmo obstinado com a ideia, Adriano entrou para a Biblioteca do campus Bragança Paulista, onde seu horário de trabalho não permitia conciliar o estudo com o curso pretendido, de Análise de Sistemas, disponível, na época, apenas no campus Itatiba. A adversidade só postergou em alguns meses os planos, que logo foram colocados em prática cursando a graduação e, posteriormente, o mestrado em Psicologia, na USF.
Sua atuação profissional foi presente na Secretaria-Geral, na Pós-Graduação e hoje marca os trabalhos desenvolvidos no Núcleo de Legislação e Normas Educacionais, realizados concomitantemente com as atividades de docente. Tornar-se professor veio do anseio por novos desafios e da vontade constante desse profissional de contribuir com a sociedade. “Buscava um novo desafio, querendo ajudar de alguma forma, e o docente tem essa função fundamental que é poder atuar na formação de alguém. Eu acho isso espetacular!”, explica Adriano, que também participa do Projeto Rondon na instituição, reconhece que uma oportunidade pode ser transformadora.
“Sem a Universidade São Francisco eu não teria tido condições de pagar uma graduação, então eu não teria me formado... não naquela época, pelo menos”, diz o funcionário, com a humildade de quem merece todo o seu reconhecimento, e completa: “Sou o tipo de pessoa que veste a camisa e sou eternamente grato à Universidade São Francisco”.
